Alguns passam rapidamente pelo tratamento ortodôntico
enquanto outros já nem lembram mais como é sorrir sem os ferrinhos. Qual o seu
caso?
Você provavelmente já conheceu alguém que tenha usado aparelho fixo nos dentes por muitos anos e, quando recebeu a notícia de
que também ganharia um sorriso metálico, logo veio o receio: será que todos os
tratamentos duram o mesmo (longo) tempo? Para esclarecer essa dúvida bastante
comum, nada melhor do que alguém que entende do assunto. Com a ajuda da
dentista Andréia Cotrim, saiba o que define o tempo necessário para o uso do aparelho ortodôntico.
CADA DETALHE INFLUENCIA
Antes de começar a fazer
suposições, é importante ressaltar que o grau de complexidade é um fator
relevante. Cada particularidade importa no tratamento e, consequentemente, no
tempo que é preciso para corrigir a situação. “Tudo depende do problema
apresentado pelo paciente, mas devemos sempre levar em consideração fatores
como os conceitos gerais de crescimento e desenvolvimento, além da
disponibilidade de espaço para o correto alinhamento dos dentes”, explica a
dentista.
O TEMPO DE TRATAMENTO VARIA DE
PESSOA PARA PESSOA
E já que cada caso apresenta diferentes necessidades, Andréia deixa claro que não é possível determinar um
tempo mínimo ou máximo para o uso do aparelho ortodôntico. “Cada fase distinta
de vida orienta o tipo de tratamento e aparelho ortodôntico e/ou ortopédico que
será mais apropriado. Tudo sempre visando um resultado favorável no menor tempo
possível”.
Ainda assim, a especialista
explica que, por vezes, o processo pode ser mais demorado do que o imaginado.
“Quanto mais severa a má oclusão, maior poderá ser o tempo necessário para sua
correção”, justifica. Por isso, se você pensar que o profissional está
enrolando para finalizar o procedimento, saiba que ele pode estar, na verdade,
caprichando.
CONTROLE A ANSIEDADE: NADA DE
TIRAR O APARELHO FIXO ANTES DA HORA
Se entender o motivo da demora
pode ser fácil, conter a impaciência em querer ver o sorriso sem a companhia
dos ferrinhos continua sendo a parte mais difícil. Andréia alerta, no entanto,
que desistir é uma atitude arriscada. “Caso o planejamento seja interrompido,
poderá haver uma diminuição na estabilidade do caso, ocorrendo o reaparecimento
da má oclusão apresentada anteriormente”. Sendo assim, persista. Se você
conseguiu chegar até aqui, lembre-se: agora falta menos do que antes para conseguir uma boca saudável e um sorriso perfeito.
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