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OdontoBlogger: A Diabetes no Dentista

OdontoBlogger: A Diabetes no Dentista:


A Diabetes no Dentista


O dentista tem um papel cada vez mais relevante na identificação da 
doença. Ele pode suspeitar da existência do problema por meio de um 
simples exame rotineiro.

A fim de provar que a cavidade oral pode delatar o problema, a Columbia 
University College of Dental Medicine, nos Estados Unidos, examinou 601 
indivíduos com 30 anos de idade ou mais e que não haviam sido diagnosti-
cados com a doença. Ao iniciarem o estudo, os pesquisadores traçaram 
uma meta: encontrar as principais pistas capazes de denunciar que a glicose 
estava nas alturas.

Depois de cruzar o resultado das consultas de cada um dos participantes 
e dos exames de hemoglobina glicada, que nos dá a média de açúcar na 
circulação dos últimos 90 dias, os cientistas descobriram que, para aqueles 
que relataram ter pelo menos um fator de risco para o diabete – como o 
sobrepeso -, a falta de dentes e as inflamações crônicas da gengiva eram um 
indício do mal.

Sinais na boca de um sangue doce demais:
- Boca seca
- Aftas
- Úlceras
- Fissuras na língua
- Mau hálito
- Dores na língua e na mucosa
- Lesões herpéticas
- Cáries
- Comprometimento do esmalte dentário

Quem é diabético lida constantemente com a baixa imunidade, já que a 
atuação das células de defesa fica comprometida, e os dentes não são 
exceção à regra. As infecções progridem mais rápido e provocam um estrago 
ainda maior. Para essas pessoas, se a higiene oral não for mais cuidadosa que 
a de praxe, tende a surgir um acúmulo da placa bacteriana que vai originar a 
gengivite, e se não for tratado, esse quadro costuma evoluir para a periodontite, 
que danifica as estruturas de suporte ao redor do dente.

Quando as portas se abrem para as bactérias, é bem difícil fechá-las! 
Por causa da menor eficiência das células de defesa, o processo de reparação 
das doenças gengivais é mais lento e demanda um maior zelo.  Tudo isso 
também está relacionado com a diminuição da qualidade e da quantidade 
de saliva. Nos portadores de diabete, esse detergente natural não atua como esperado.

Debelar infecções na boca também é uma forma de frear o mal do sangue doce. 
A periodontite, por exemplo, exacerba a resistência à insulina, nesse caso, o 
hormônio não consegue desempenhar sua função primordial, que é botar o açúcar para 
dentro das células. O diabete dificulta o tratamento das doenças periodontais e elas 
agravam ainda mais o diabete.

O acompanhamento odontológico, juntamente 
com uma alimentação adequada, vai, aos poucos, 
regulando a glicemia.



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