Você está mascando
um chiclete, quando, de repente, sente um estalo vindo diretamente da sua
mandíbula. A princípio, não aparenta ser preocupante, mas sabia que estes
sinais repentinos podem ser indícios da DTM? Conhecida como Disfunção na
Articulação Temporomandibular, ela é definida como uma junção de problemas
clínicos que afetam os músculos mastigatórios, as articulações do maxilar e
todas as demais estruturas da região.
ESTALO NA
MANDÍBULA É DTM?
Pode até não
existir uma causa específica para essa complicação, mas há diversos fatores
capazes de desencadear uma DTM. Entre eles estão o trauma, estresse emocional,
o bruxismo e até hábitos bem comuns, como mascar chiclete e roer unhas. Para
identificar o problema, basta ficar atento aos sinais. Os Sons Articulares,
conhecidos como estalos, podem ser o começo desta disfunção. Mas, geralmente,
são preocupantes quando associados à dor ou limitação dos movimentos da
mandíbula. "Deve-se procurar um especialista em DTM para avaliar o caso e
orientar o paciente sobre seu problemas e quais medidas preventivas e de tratamento
devem ser tomadas".
FIQUE ATENTO AOS
OUTROS SINAIS DA DTM
Se você vem
sentindo dores na face, nos músculos da região, na cabeça e no ouvido, pode ser
que você esteja com DTM. Estes são os alertas mais
comuns do problema. "Outros sintomas relatados pelos pacientes são as
manifestações otológicas(no ouvido) como zumbido, plenitude auricular e vertigem".
Os sinais da disfunção na ATM podem começar com sensibilidade muscular,
dificuldade ou impossibilidade de abrir a boca e ruídos articulares - os
famosos estalos. Fique alerta e identifique a complicação o quanto antes.
COMO AMENIZAR OS
INCÔMODOS
O objetivo do
tratamento da DTM é controlar a dor, recuperar a função do aparelho
mastigatório, reeducar o paciente e amenizar cargas adversas que prolongam o
problema. Primeiro, é recomendável utilizar terapias evasivas, como o
autocontrole do estresse, treinamento da postura, a utilização de placas
interoclusais e medicações. "Alguns estudos relatam o controle de
sinais e sintomas em mais de 90% dos pacientes que receberam cuidados
preservadores". Existem também os tratamentos cirúrgicos, que são
necessários em casos bem específicos.
O importante, além
do tratamento adotado, é um correto diagnóstico. Sem ele, é
impossível indicar terapia que controle a dor. "Portanto, os procedimentos
terapêuticos devem ser escolhidos por sua indicação e eficácia, e não como
meras tentativas de tratamento ou pelo desconhecimento do profissional de outras
técnicas".
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